quarta-feira, 6 de maio de 2015

Piafando ou pifando?

Estava me lembrando de como as palavras têm poder. Sempre que eu digo algo- desejando de verdade- acontece. Uma delas- já que se aproxima meu mês favorito, o mês do meu níver, é claro- foi a tão esperada ida ao famoso restaurante francês "Piaf" (eles deveriam me pagar comissão por fazer tanta propaganda). Há tempos, coloquei na cabeça que um homem que gostasse de mim me levaria para um jantar romântico como "prova de amor". Isso surgiu das propagandas ouvidas nas magrugadas em uma rádio de músicas românticas de minha preferência. Àquela voz encantadora e sensual anunciando como um jantar a dois no Piaf seria maravilhoso me fez criar toda uma história de sedução envolvendo esse restaurante.

Muitas pessoas me criticavam dizendo que esse meu desejo não iria se realizar, outras me julgavam interesseira, mas, na verdade, era uma experiência que eu gostaria de ter. Todo mundo sonha em conquistar algo, em conhecer um lugar diferente com o amado e a minha vontade era de comer no Piaf.

Lembro como se fosse hoje, com todos os detalhes. Era dia 14 de junho, o sábado seguinte ao dia dos namorados quando fui surpreendida com a maravilhosa surpresa da ida ao tão esperado e comentado restaurante francês. Quase não acreditei, fui princesa por algumas horas, sem que o encanto se acabasse à meia-noite. O lugar, realmente era especial e o tratamento VIP mesmo. O engraçado foi, ao recebermos o cardápio,, tentar adivinhar em que "consistia" cada prato, pois os nomes eram estrangeiros e cheios de guarnições "invocadas", como a batata ao murro kkk que, por sinal, saiu do prato literalmente para o meu queixo num momento de pura empolgação de despedida de um dia tão tão mais tão especial aiaiaiaia

Observávamos os demais clientes, o povo chique nato, para não pagar maiores micos, mas eram tantos detalhes! O guardanapo grande todo ornamentado que duvidamos se seria mais sensato colocar sobre as pernas ou deixá-lo ao lado da mesa, sem contar a louca "sugestão" de colocá-lo como um babador (essa foi péssima rsrsr); a faca exótica que não sabíamos se era para cortar ou somente para "juntar" a comida...

Comemos dois pratos, pois pobre gosta mesmo é de se "amostrar" kkk. O primeiro foi um peixe delicioso acompanhado de brócolis, por sinal, o melhor que já comi ever and ever e olha que não gosto de verdura, mas tudo era tão caro que resolvi provar para não desperdiçar nada. O segundo, foi uma picanha com batatas ao murro e um molho sublime de arrancar suspiros. Tivemos até a cara de pau de perguntar ao garçom os ingredientes utilizados  e como fazia , pois era simplesmente divino. Sem contar com a garoazinha que ainda romantizou mais a noite.

Fomos embora de lá fisicamente, mas esses momentos para sempre virão comigo. Tive pena na hora de pagar a conta, pois o prejuízo que deixei levou a parte a falência! No dia em que ganhar uma boa grana é certeza de que volto para lá. A comida e o atendimento são impecáveis. Agora já estou pensando nos próximos restaurantes desejados: Lô e Boi Negro (só aceito o do Meireles rsrrs). Meu espírito sonhador nunca se cansa de inovar!!!

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