quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Dieguito

Ontem me deu uma vontade danada de escrever algumas linhas neste tão abandonado blog. Acho que já faz uns meses que não filosofo, pelo menos deixando algo por escrito, pois meu cotidiano é filosofia pura, na veia. Em outra publicação explicarei o motivo da minha ausência. Mistérios pan pan pan pan rsrsrsrsr.

O título de hoje é devido a uma comemoração de ontem. Sou católica- não das mais fervorosas, mas sou- e acima de tudo sou uma curiosa, não dessas curiosidades da vida alheia, mas a da busca do saber. Ontem foi dia de Juan Diego, popular e carinhosamente conhecido como Dieguito. Sim, mas quem foi ele? Foi um índio que teve o enorme privilégio de ver e falar com Nossa Senhora- personificada na de Guadalupe, a Virgem das Américas (padroeira). Não vou contar a história desse asteca para que cada um de vocês mergulhe numa pesquisa de curiosidades.

Para ser sincera, nunca tinha ouvido falar nesse "personagem", porém fiquei curiosa em pesquisar quando uma pessoa me pincelou sobre o assunto. É tão bom você conversar com alguém que te instiga a querer saber sempre mais!!! Eu já tinha uma pré-disposição-se chegar a um dia ser mãe, é claro- a colocar o nome do meu filho de Diego. Com essa descoberta minha vontade só aumentou. Agora, com uma pequena alteração, gostaria que o rebento se chamasse Juan Diego. Sou apaixonada pela hispanidade, por isso o Juan me soa melhor que João, só temo porque vivo no Brasil, né!? Temo que o "bixin" seja alvo de chacotas, mas que Juan tem um impacto sonoro gostoso aos ouvidos é inegável. kkk

Pois bem, sigo minha vida imaginando a carinha do futuro Juan Diego, meu Dieguito, aquele que será carne da minha carne e sangue do meu sangue a quem dedicarei todo o meu amor e ternura...

domingo, 6 de setembro de 2015

Cuidar de outrem

Que a vida é repleta de solavancos isso ninguém pode negar, mas é preciso aprender a extrair o benéfico do caos. Pessoas também nos trazem decepções, principalmente quando nos entregarmos a elas com todos os nossos medos, sonhos...mas não é possível vivermos com leveza se não confiarmos no outro.

O amor exige toda essa entrega, mas, muitas vezes, o amado deve ser paciente para esperar o tempo do outro, pois há casos de feridas não cicatrizadas, de traumas de infância...Paciência para aguardar é o segredos. Infelizmente hoje é tudo muito fugaz "se você não me quiser tem outro a minha espera/ a fila anda/ quero tal 'prova de amor' agora". Essa imediatidade hodierna não nos permite aprofundar no íntimo do ser humano, conhecemos só o superficial, até onde nos agrada.

O romantismo é raro, pois o papel dele é fazer com que as pessoas permaneçam mais tempo com a gente deixando um perfume em nossa lembrança quando elas se forem. É saber deixar o Sol necessário para não queimar a rosa, é acariciar sem machucá-la, é cultivá-la no mais belo jardim da sinceridade. 

Amar não é proferir um montante de "eu te amo" mal empregados, para cumprir a obrigação perante o outro, não é gritar o sentimento para o mundo no intuito de mostrar que não está só, ao contrário, é um ato generoso, silencioso, é o cuidar do outro mesmo estando tudo em dificuldade, é ser forte diante das tentações, é, primordialmente, admirar a pessoa com que se convive, mesmo ciente de todos os defeitos que ela possui.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Cicatrizando

Há um par de meses meu peito estava leprosado de tal forma que pensava estar com os dias contados. Esperança era palavra de dicionário e no dia a dia era só angústia e um vendaval de porquês. Não imaginava, estava realmente descrente de que aquilo passaria, mas eis que timidamente o antibiótico mais eficaz surge: o tempo. É meio que um tratamento homeopático, mas com comprovado sucesso. Sei que parece um paradoxo, mas não é.

Os meses iam passando e meu sofrimento alí, mas sem sentir diretamente que por dentro ele estava sendo costurado. As lembranças já não eram avassaladoras como antes, as lágrimas doloridas cederam espaço para um sentimento generoso de foi bom enquanto durou, a culpa se transformou em experiência de vida.

A lembrança dos fatos já não vêm carregadas de detalhes. Tudo ficou mais geral. A esperança se abancou ao meu lado para não mais sair. A felicidade pouca se multiplicou. Devo muito a Deus pela restauração da minha paz de espírito.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Não se vá...

Estou em um processo de entristecimento, pois o simpático mês julhino está nos abandonando. Foi um mês de tão gratas surpresas que ele fará parte da categoria inesquecível.

Neste mês conheci pessoas maravilhosas e freqüentei lugares realmente edificantes. Foi um período de separar o joio do trigo. Mandei embora quem não vinha para acrescentar e agregei os somadores. Repaginei minha vida, processo esse que relutava diariamente em fazer numa teimosia inexperiente... e que diferença isso gerou!

Aprendi a dizer "nãos" sem me preocupar se vou desagradar Fulano, Cicrano ou Beltrano. Fiz as pazes comigo mesma numa terapia interior sem a necessidade de profissionais intermediando o processo, não que eu seja contra a uma ajuda terceira, mas eu mesma conheço meu próprio potencial de sair das cinzas. Acrescentei Fênix ao meu sobrenome.

Tenho planos longevos, "coisa" essa impensável meses atrás. Tornei-me uma sonhadora de terceira dimensão. Quem agora se aproxima de mim deve estar disposto a voar, pois o Céu é o limite.

Julho parte numa despedida arrebatadora de um grande amor impossível. O agosto sem fim começa a surgir. Vou tentar fazer as pazes com ele, pois há anos não nos damos muito bem. Pedirei aos meus anjos e santos que me proporcionem um alto vôo quando algum mal tentar se aproximar. Quero estar blindada com o colete mais infalível do universo: o divino.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Quem sabe Rapunzel...

Contemplando maravilhada esta Lua cheia e brilhante que adentra sem pedir licença o meu local de estudo e reflexão. Ela hoje veio mais pomposa que nunca só para me proporcionar uma parada nos estudos para elogiá-la. Que os invejosos não a sequem e que os casais se apaixonem ainda mais! Por isso a música diz "olha pro Céu, meu amor. Vê como ele tá lindo..."

A Lua me fez pensar em meus cabelos. Você deve estar se perguntando o quê tem a ver??? Lembre-se da força mística dela. Dizem que para os que querem que o cabelo cresça rápido é bom cortar na fase crescente. Eu desejo que eles tenham volume, então, amanhã mesmo, dou uma passadinha no salão.

Antigamente tinha uma senhora juba, mas, de uns tempos para cá, eles foram caindo, caindo e hoje só me resta um tiquim de nada. Meu projeto Rapunzel de jogar as tranças para o príncipe encantado anda seriamente ameaçado. Isso me faz perder mais cabelos ainda. Será que vou ter de trocar de personagem e me conformar em ser Cinderela e perder um sapato de cristal em alguma festa? Ahhh não! Nem que seja a Rapunzel de três fios só ( para formar a trança) vou ser.

O príncipe está chegando, minha gente! Vou ter de incorporar a Rapunzel no estilo Sansão para que os poucos fios que me restam aguentem a pressão. Vamos que vamos!

terça-feira, 28 de julho de 2015

Força e coragem

Queria, primeiramente, me desculpar com os caros leitores deste blog, pois meu tempo anda bastante escasso para deixar meus pensamentos por aqui. Acontecimentos e histórias interessantes não faltam, mas ultimamente eles só pertencem aos que convivem "ao vivo" comigo.

Estou pedindo muito a Deus força e coragem, pois tenho muitos planos para este ano. Estou confiante que tudo vai dar certo! Rezando para agosto- que nem começou- termine logo, pois ô mês chato, Deus me perdoe! Queria poder hibernar por esses longuíssimos 31 dias. E é logo um mês repleto de dias AFF...ninguém merece!

Deus, capricha aí em boas coisas para que essa minha má impressão agostiniana- nada a ver com Santo Agostinho, pelamordi, desapareça.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Não, não, não e não!

 Essa palavra só tem três letras, mas o peso pra mim é de mil. Céu, mãe, sim também são palavras com apenas três letras, porém tem um aspecto positivo. O não, ultimamente, tem permeado meu viver. Já perdi as contas de quantas entrevistas participei. Nas primeiras fases aparece sempre o sim para alegrar, como na famosa "visita da saúde", mas quando chega a derradeira fase tem que vir o não para coroar.

Sinto uma ponta de prazer nas pessoas ao pronunciarem as fatídicas frases " não foi desta vez", "ahhh...não deu certo!", " fica pra próxima! "... Não, não e não! ( tá tá tá tá tá- professor Linguiça, ou melhor-foi sem querer querendo- professor Girafales). O que há de errado comigo? Muitos só me dão falsas esperanças " você tem boa aparência ", " você sabe se expressar bem", " você é muito culta". Afinal, para onde vão todas essas qualidades? Isso parece aquela história do homem que está doido pra casar e todo mundo o elogia, mas ninguém quer compromisso kkkk

Tenho procurado incessante e incansavelmente, mas aonde está e quando vai chegar meu primeiro emprego? Vou apelidá-lo de PEC da bengala rsrsrs. Vida de vendedora dá mais pra mim não, foi uma fase. Quero algo fixo, que me proporcione prazer. Sempre levo a vida na esperança de que Deus reserva algo muuuuuito bom pra mim, mas será que é ainda na terra? Lógico, Tâmara, pois não há moeda no Céu, a não ser a moeda do amor.

Nunca vi curso mais sem futuro como o de Letras, parece que não serve para nada, não abre porta alguma. Se não quiser o magistério morre viva de fome e se aceitar morre de desgosto e de desgaste.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Interprete sua sigla

A mente quando já está cansada de fazer algo envia seus sinais de alerta. Foi isso que aconteceu comigo depois de horas ininterruptas de estudos frente a uma mesa numa sala de leitura. Estava estudando Direito Constitucional, já era por volta das 15h00, horário propício para uma boa cochilada, e em um determinado capítulo eivado de detalhes importantes algo curioso surgiu. Os olhos já estavam secos do ar-condicionado e a mente cheia de informações quando me deparei com a comum sigla "CF". Todos sabem que no Direito significa Constituição Federal, mas eu só conseguia ler "Campanha da Fraternidade". O legal é que só percebia isso ao final da frase, pois o cérebro já estava agindo por reflexos lentos. O processamento não lincava imediatamente as informações.

Por isso, me admira muito quem diz estudar com qualidade por umas 14 horas por dia. Penso que a mente já não está apta a absorver bem o conteúdo, não é produtivo. Vou jogar uma conversa fora e comer algo, assim, deixar tudo "se assentar" para voltar à lida. Espero que ao voltar "ao batente" minha mente compreenda bem o real significado das coisas.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Tempos fardosos

Sabe aquela pessoa que se conforma com pouco, que não é exigente com comida, que veste qualquer coisa e acha ótimo, que não é tão vaidosa...? Pois é...não tem nada a ver comigo!

Eu juro que gostaria de ser uma pessoa simples, que me conformasse com pouco, seria bem mais fácil em diversos quesitos, inclusive em achar um namorado - os homens querem gastar cada vez menos- mas essa exigência está em meu ser, não consigo arrancar. Não é que eu seja besta, mas faz parte da minha personalidade.

Fico com uma inveja branca em relação a minha mãe. Ela gosta de tudo bom, mas se não pode ter ela se conforma com pouco. Já eu não!

Acho que essa minha "pose" deriva da boa condição financeira que tínhamos quando eu era pequena. O chamado tempo das "vacas gordas". Minha mamis vive alertando para que eu "caia na real" e que " coloque os pés no chão ", mas é tão difícil lutar contra a maré!

Toda nova lanchonete que abre quero me fazer presente, os restaurantes das propagandas me instigam a vontade de comer. Sou ultra consumidora de cosméticos. Ainda tenho sorte de conseguir desconto, pois sou revendedora de muitos deles.

Se vou ao shopping, meu olhar só recai sobre as peças mais caras, mas a real situação é completamente distinta. Depois da série de aumentos as coisas andam cada vez mais difíceis. Pagar as contas já virou um malabarismo por aqui.

Roupas? Comprava de dois em dois meses. Agora? Uma vez por ano e olha lá! Viagens - coisa que mais gosto de fazer? Só se for em sonho!

Deus, não queria ofender, mas está vida de pobre é um tanto angustiante! Estou tendo que me conformar - não de coração- com passeios alternativos e até substitutos alimentícios, pois não dá para escolher as marcas- vou vivendo de genéricos.

Eu querendo trabalhar e as taxas de desemprego subindo. Como não tenho padrinhos para conseguir algo vou somando a fila da informalidade, sobrevivendo de bicos, um dia com dinheiro e outros não, ainda por cima tendo que conviver com caloteiros de toda espécie.

Só o Senhor mesmo para me dar forças para suportar tudo isso com um sorriso nos lábios me espelhando nos que estão em situação pior. Mas isso é provisório, né? Medo desse silêncio.

Só quero força e coragem para estudar bem muito para que eu possa reverter esta situação e poder levar uma vida despreocupada quanto as finanças. #forçaféefoco

sábado, 20 de junho de 2015

Relato 100% verídico

Aos segundos raios de sol de hoje "bateu-me" aquela nostalgia, aquele vazio absurdo dentro do meu peito. Lembrei-me dos nossos tempos de amizade, reli todas as conversas que tínhamos nas redes sociais, vivenciei cada segundo.

A saudade que me corrói não é do nosso envolvimento amoroso - foi bom, mas não era para ser (poderia ser tudo diferente se não fosse isso), mas da nossa verdadeira amizade, de todas as loucuras cometidas juntas, da nossa disponibilidade de viver a vida sem amarras.

Às vezes me pego questionando para Deus o porquê Dele te colocar em meu caminho para depois nos afastarmos. Entendo que eu posso ter melhorado tua vida em vários aspectos, mas a minha vida -desde então- ficou repleta de buracos que jamais serão preenchidos, pois por mais que pessoas tentem colocar areia neles a erosão é diária.

Nunca encontrarei um amigo louco o suficiente para realizar os rompantes mais cheios de adrenalina que me dão gana.

Se dependesse só da minha vontade seríamos amigos inseparáveis ( best friends forever and ever). Eu estaria presente em todos os momentos da tua vida, gostaria de ser a madrinha do teu casamento, dos teus filhos...mas Deus me revelou claramente que qualquer tipo de aproximação estaria veementemente proibida (e eu como filha obediente sigo), por isso, me restrinjo a só ler teus e-mails num silêncio sepulcral, embora minha vontade seja de respondê-los imediatamente e de perguntar sobre todos os aspectos da tua vida, do teu íntimo...

Tu foste a única pessoa  com que eu realmente fui eu. Pude soltar todo meu lado descontraído que há anos estava guardado. Minhas preces não se descuidam um só dia de ti. Toda igreja nova que entro peço, todo evento religioso, toda confissão.

Tenho grandes esperanças que este afastamento terreno será totalmente desfeito no Céu e que lá reataremos - com ainda mais força- este laço filial que nos une, pois como já diversas vezes te falei meu amor por ti é de mãe e amiga, mais do que isso é um ágape enoooormeee.

Tu és detentor do mais belo coração masculino que já conheci. Sinto-me privilegiada de ter convivido um ano que seja ao teu lado. Aprendi bastante! Nunca esquecerei a força que me deste quando estava super pra baixo com o resultado negativo da seleção.

Saudade gigantesca de apertar tuas bochechas, de implicar contigo, de te fazer cócegas e de te ver pulando de risos, de compartilhar nossos "owws" e tantos "mimimis", de conversar no bate-papo até 2h da manhã...

Vou parar com as lembranças agora, pois o papel já está encharcado de lágrimas, senão não conseguirei visualizar o que escrevi na hora de transcrever para o blog.

Super beijo nesse lindo coração.

Tâmara.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Ritmo, ritmo de festa

Bom diaaaa!!! Hoje tudo aqui em casa acordou de bem com a vida. A batedeira está a mil por hora trabalhando em conjunto com o liquidificador na perfeita harmonia da orquestra sinfônica dos esfomeados.

Mal tudo começou e  já estou cheia de água na boca das delícias que me aguardam. Nada junino, mas o forno está eivado de guloseimas que surpreenderiam ao melhor e mais renomado chef  du monde entier.

Este ano o bolo de dois andares será caseiro. Bolo não, perdão, torta! Com generoso recheio de doce de leite e uma cobertura deliciosa que só a poderosa tem. Isso é que chamo de comida gourmet.

O prato principal será minha amada lasanha com direito não a grapette como de costume, mas a suco de uva integral uau! Além de tudo citado ainda tem o brownie e a rosca.

Senhor, dai-me forças para resistir não comer tudo de uma vez! Neste ano não será um jantar, mas um almoço comemorativo fora da residência. Tudo vai ser com uma paisagem especial. Estão convidados todos os meus anjos e santos. Quero bênçãos divinas como presente.

A preparação será ao som do último dia da novena de Santo Antônio que estou fazendo com tanto fervor. Aí como estou ansiosa pelo dia da manhã. A única coisa de que não gosto é ficar mais velha rsrs.

Vou lá experimentar a roupa nova e cuidar dos demais preparativos para que tudo aconteça bem.

Rezem por mim :*

domingo, 14 de junho de 2015

A.C e d.C

Não imaginava como um novo aparato tecnológico pudesse trazer tantas mudanças em minha vida. Nada como uma TV nova e sua respectiva antena. Minha TV antiga, conforme já comentei, só pegava dois míseros canais, porém agora tenho uma maior liberdade de escolha.

Como meu fim de semana tem outro prazer depois da Canção Nova, Aparecida e Rede Vida! Isso é que é cultura em Deus! Canais que só transmitem coisas boas. Qualquer baixo astral não resiste a tão construtiva programação.

Hoje/ontem aprendi várias coisinhas, dentre elas que a tonsura capilar de Santo Antônio não é relacionada à calvície, mas aos votos de castidade. Que o cordão levado a cintura significava os votos perpétuos.

"São Toín" tinha o poder da bilocação, ou seja, era capaz de estar em dois lugares ao mesmo tempo- o que me fez lembrar da ida a casa do frei Galvão em São Paulo, pois ele também era dotado desses "poderes". Era um homem muito generoso e orava para que as moças se casassem, pois, naquela época, não casar era motivo de vergonha.

Também relembrei uma expressão muito bacana "chorar as cebolas do Egito" que relembra o tempo que esse tempero era demasiadamente utilizado devido a abundância...Como dizem é vivendo e aprendendo.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Dos nervos de aço ao namorando

Lupicínio Rodrigues me encantou com uma música antiga, mas de uma letra e melodia formidáveis. O nome é "nervos de aço" e versa sobre a desilusão do amado em ver seu amor nos braços de um outro qualquer. A dor nesse caso é sem tamanho, não tem como descrever.

Esse tema é bem propício para a data de hoje- dia também do Sagrado Coração de Jesus- pois muitos amam, mas outros tantos machucam os outros. Ferem com a traição ou mesmo com palavras. Há os que mendigam o amor, são eternos pedintes. Meus caros, Jesus nos convidou para participar do banquete, então por que vivemos de migalhas?

Do outro lado tem-se a música cristã "namorando" do Grecco que fala sobre um amor em Deus, no estar com o outro para sempre, compartilhar o coração, os sentimentos...a vida! Para isso deve-se admirar o outro- o que é esquecido por muitos casais- elogiar... Deem valor a pessoa que está ao seu lado, pois ela pode- de uma hora para outra- sumir como fumaça e seu arrependimento será eterno. Não tenha medo de amar, se doe verdadeiramente.


quinta-feira, 11 de junho de 2015

12 de junho chegando :0

Que nervosismo! Estou me preparando psicologicamente para o dia dos apaixonados. Nada de relacionamento sério, mas um encontro entre bons amigos. Fiquei pensando se o apagão de ontem fosse amanhã. Quão seria romântico um jantar a luz de velas! Um bom restaurante, um bom vinho e uma ótima companhia. Para que melhor?

Doze de junho, uma data bem simpática. Ansiosa por saber aonde iremos jantar. Ele está mantendo um segredo a sete chaves só para me torturar.

O vestido vermelho será usado em grande estilo com direito a salto altíssimo e uma mega produção. Contando as horas!

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Um aniversário

Ao meio da manhã de hoje eu me dou conta que é dia 10 de junho. No passado, era dia de sairmos como família para comemorar esta grande data. Hoje, ela quase que se perde no esquecimento se não fosse a proximidade com minhas eras. Eu não poderia ter me esquecido, deveria ter lembrado logo nos primeiros raios de sol, pois essa pessoa precisa de muuuuuuuuuuuuuita oração. Foi a pessoa que mais rasgou meu coração na vida, que endureceu algumas partes dele, mas que tenho a obrigação de sempre rezar por ele.

Não sei quantos anos ele está completando hoje só sei que é geminiano como eu, altamente inteligente e cego em vida. Não me refiro a uma deficiência visual no sentido literal, mas uma deficiência de enxergar o amor, a verdadeira família. Faz mais de décadas que não nos vemos e, sinceramente, não quero, por vontade própria, mais vê-lo. Só peço a Deus que ainda em vida ele peça perdão a pessoa que ele mais magoou em vida: minha mãe. Espero que ele não se arrependa tarde...

Não consigo designar a ele o nome que a sociedade impõe, chamo-o apenas de provedor, doador de espermas. Tenho piedade dos tormentos que ele passará pós morte se não se arrepender ainda neste vale de lágrimas. Deus, meu verdadeiro Pai, tende piedade desse teu filho, pois ele não sabe o que faz. Tira as vendas da mente e do coração desse ser humano...

Experiência de Deus

Maravilhada e cada vez mais fico escutando os programas de rádio dos meus amados padres Marcelo Rossi e Reginaldo Manzotti. Amo a delicadeza e paciência com que o padre Marcelo acolhe os ouvintes. Nesta semana, como em muitas outras, ele tocou em um assunto muito decorrente: a depressão. Falou que no mercado há uma série de excelentes livros sobre o tema, mas quando a pessoa está deprimida não tem vontade de fazer absolutamente nada. O pertinente é rezar e rezar e procurar auxílio, nada de se isolar.

Padre Manzotti é um pouco menos sensível que o padre Marcelo, mas é também um grande sábio, um grande orientador espiritual. Esta semana tem me tocado mais que de costume, pois a novena realizada é sobre Santo Antônio. Não digo isso pela fama de casamenteiro do santo, mas por todo o contexto envolvido nessas orações. Padre Manzotti tem pedido muito pela cura das feridas sentimentais e meu peito está cravejado delas. São tantas angústias que atormentam o corpo e a mente... Já me senti bastante tocada e olha que estamos só no início dela. Lógico também que não posso deixar de incluir o pedido de um bom esposo, à semelhança de São José (o santo que me desculpe a petulância!).

O padre já rezou inúmeras novenas, mas nenhuma delas tem sido tão fértil como a vigente. Ahhh como é delicioso ter um amor verdadeiro e ainda ser curada de todas as feridas do coração!!! Senhor, obrigada, pois sei que já ouviste minhas preces. Te amo, meu primeiro esposo!

quarta-feira, 3 de junho de 2015

La barca de Luis Miguel Basteri

"Dicen que la distancia es el olvido, pero yo no concibo esta razón porque yo seguiré siendo el cautivo de los caprichos de tu corazón..." Amanheci com essa belíssima música do cantor porto riquenho Luis Miguel. Alguns dos meus colegas acham o cúmulo da breguice, mas eu acho uma 'formosura'- chego a delirar. O nome dessa delicinha musical é "La barca", um bolero que dá gosto de se ouvir. É a história de um homem que foi 'resssuscitado' pelo amor, mas que agora sofre com a partida da amada. Ele jura que sempre estará à espera desse grande amor. Que lindo, não?

O espanhol é uma língua que exerce um grande fascínio sobre mim, sei lá, algo sensual e ao mesmo tempo inocente, terno na pronúncia das palavras. As músicas românticas, principalmente as latinas, carregam um sofrimento inerente da perda do amor. Vejo grande semelhança com o nosso brega. Há muito sentimento envolvido. O amado (homem) geralmente é quem mais sofre.

Ponga un poco de la melodía Migueliana en tu vida y verás como las cosas se quedan distintas. ;)

terça-feira, 2 de junho de 2015

Você aceita?

Ontem, me aconteceu um fato pra lá de inusitado. Estava assistindo a uma aula na faculdade quando, de repente, no intervalo de uma aula e outra, recebo de um entregador uma encomenda endereçada para mim. Era uma caixa cinza, um tanto larga, com belos laços de fitas vermelhas. Quase não acreditei, pois, nunca recebi assim, do nada, coisa tão inusitada. Perguntei ao moço da entrega quem o havia enviado e ele me respondeu, já saindo às pressas, nem esperando a gorjeta, que era confidencial.

As colegas que estavam ao meu redor ficaram alvoroçadas, claro.  Batiam palmas, gritavam e imploravam para eu abrir o embrulho. Fiquei até com medo de me deparar com uma bomba ou coisa do tipo, pois não ando recebendo esses mimos por aí...

Desatei, cuidadosamente, as fitas que formavam o laço e ao abrir a caixa tive uma grata surpresa: havia um belíssimo vestido vermelho, de muito bom gosto, e uma bolsa preta social realmente muito linda. Dentro também havia um bilhete. A mulherada estava em êxtase para que eu lesse o escrito em voz alta.

Saídos os desejos dessas desesperadas. Descolei o envelope e li as palavras contidas naquele pequeno papel de bordas douradas: "Querida Tâmara, espero que tenha acertado nos presentes. Gostaria de convidar para jantar comigo. Você aceita?
Do seu admirador secreto."

Nossa, parece coisa de cinema! Nunca algo similar ocorreu em minha pacata vida. Era o ânimo de que eu precisava. Fiquei pensando para quem iria dar a resposta? Como dizer sim ou não para um desconhecido.

Quando a entre pensa que já viu de tudo  sempre somos surpreendidos. Quando menos esperei já estava cercada de, pelo menos,  umas cinquenta pessoas olhando tudo. Será que ele estava lá? Será que o conheço? Como ele adivinhou meus gostos? Inúmeras perguntas brotavam naquele momento.

Ainda existe homem romântico?!?! Pelo visto sim! Até minha professora veio me parabenizar dizendo para eu aproveitar a chance e ser feliz. Calma, gente, é só um presente.  Acho que ainda vou conhecer, se não o conheço, e saber se algo vai rolar. É bom não colocar o "carro adiante dos bois".

Terminei o dia com aquela sensação boa. É tão bom sermos mimadas! ;D

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Junho

Ao início da manhã sou acordada com um toque pra lá de brega- "A raposa e as uvas"- do saudoso Reginaldo Rossi. Logo, antes mesmo de me espreguiçar, faço uma breve meditação. Tento não pensar em nada e só ouvir o delicioso canto dos pássaros, pois eles amanhecem numa alegria contagiante, como se todo dia fosse dia de festa. Respiro e inspiro profundamente na posição de lótus. É uma tarefa árdua essa de se concentrar, mas a cada dia há um pouco de progresso. Os primeiros minutos são críticos, mas depois tudo flui.

No percurso de mais uma rotina de estudos vou sussurrando algumas ave-marias. "Ave-Maria cheia de graça..." e uns pai nossos "Pai nosso que estais no céu...". Terminei rezando um rosário, mas a concentração me traía. Já misturava pai nosso com ave maria numa verdadeira miscelânea de Deus. O pior foi na hora que proferia os glórias. O certo seria "Perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno. Levai as almas todas para o céu...". Minha mente estava tão acumulada de sujeiras que só conseguia rezar "Levai as 'armas' todas para o céu." Oh, Senhor, tende piedade desta pobre criatura pecadora!

Hoje deveria ser um dia muito alegre, pois é o primeiro dia do meu mês favorito: junho! É um mês de muitas quadrilhas, muitas comidas gostosas, mês dos apaixonados, do santo casamenteiro, do meu níver, enfim, mês de encantos. A tríade maio, junho e julho sempre me iluminou. São os três meses lindos que dão a sequência a um mês pavoroso (nada de falar nele agora, pelamordi).

Presentes materiais não os quero, pois preciso muito mesmo são de orações, pois elas nunca são demais. Quem puder fazer isso por mim fará um grande feito, ganhará pontos em meu coração e minha eterna gratidão.

domingo, 31 de maio de 2015

Capa caída

Dou graças a Deus a mais um domingo que se finda. Heresias minhas a parte, mas ô dia "pesado". Se estou mal fico pior. É o dia em que mais recordo os meus sofrimentos. Se pudesse viajaria sempre para lugares distintos nos domingos.

Mais um dia de capa caída- expressão em espanhol que significa tristeza. Segundo alguns livros, a expressão teve origem em pessoas que perderam o prestígio social e não mais conseguiam manter, por isso, as vestimentas impecáveis. Como recuperar, então, o ânimo? Estou a procura da fórmula.

Hoje, no transporte da volta, um moço jovem pedia dinheiro, pois, segundo ele, a caroça de reciclagem, seu ganha-pão, havia quebrado. Não pude ajudá-lo financeiramente, mas dei uma massagem em seu ego o incentivando a trabalhar como locutor, pois a voz dele era forte e " cheia". O pobre ficou super feliz- creio que o ajudei mais que se tivesse dado dinheiro- e saiu me agradecendo todo sorridente. Fiquei impressionada comigo mesma, pois como posso ajudar o outro se nem tenho força de me erguer?

A vida prega essas peças de colocar pessoas humildes que nos dão um empurrão para acordar. Quem sabe assim eu reaja!

Where's the happiness?

Aparentemente era um sábado comum, mais rotineiro impossível. No fim da noite, antes do meu celular se desligar- é programado para tal ato- recebo uma ligação que mexeu profundamente comigo. Qualquer resto de felicidade foi embora naquela troca de palavras. A pessoa do outro lado não me magoou, mas contou fatos que me abalaram.

Depois da ligação lágrimas quiseram despencar em meio ao montante de espinhas, mas o choro estava reprimido. Em seu lugar era o coração que sangrava mais do que de costume. Nesse momento senti como ele não mais se comunicasse com os órgãos e tecidos.

Refleti sobre todos os meus fracassados relacionamentos amorosos que até agora nenhum passou de 180 dias. O que acontece é que tenho sério medo de amar, medo mesmo é de sofrer, daí acabo antes de me envolver verdadeiramente. Ao mesmo tempo que acredito que o amor cura temo que ele me mate ainda mais internamente.

Sei que posso ter deixado passar boas oportunidades, mas preciso primeiro ser curada dos meus traumas. Essa semana mesmo um antigo cliente-colega, ao lhe entregar um perfume, me pediu em casamento. Eu parecia o cão fugindo da cruz, que mal me compare. Deu logo um calafrio e uma vontade de nunca mais ter de me encontrar com aquela criatura.

Há dores que parecem ser infindáveis. Antes pedia uma série de coisas a Deus. Hoje só peço uma coisa: a felicidade. Palavra de cinco sílabas pouco presente em minha curta com cara de longa jornada aqui na terra. Na verdade feliz mesmo eu fui algum dia? Tenho minhas dúvidas! Este é um verdadeiro "vale de lágrimas".

Algumas vezes pergunto a Deus qual a finalidade da minha vida. Para quê sirvo? Não quero perder minha fé, mas que ela vez por outra fraqueja é fato. Quero encontrar uma razão para viver que não seja livresca. Quero rir o riso verdadeiro, sem amarras, sem fingimentos. "Só quero ser feliz e mais nada, nada..."

sábado, 30 de maio de 2015

Já era hora!

Sabe quando chega o momento em que você se cansa de agradar aos outros? Felizmente essa hora chegou- tarde, mas chegou. Cansei de ser tão besta. Agora vou impor minhas vontades, não vou para os programas planejados pelos outros porque todo mundo vai, mas só irei se realmente me agradar.

Perdi as contas de quantas vezes fui ao show do cover dos Beatles só para ser cool quando na verdade eu queria estar em outro lugar. Não que eu desgoste da música deles, mas também não morro de amores.  Vou firmar meus estilos agradando ou não aos demais, pois agora serei mais eu. Vou utilizar um pouco de egoísmo.

Acho hilário muitas pessoas me criticarem achando “absurdamente absurdo” eu ir ao cinema desacompanhada O.o. Não vejo problema algum, acho até saudável termos momentos só com a gente, precisamos nos curtir um pouco. Quando vou ao cinema, meu intuito principal é assistir ao filme e não fazer motim.

Aconselho a quem puder ter umas saídas dessas livres. Faz super bem à mente. Seja aonde for. Só não recomendo ir só ao restaurante, pois pode dar aquela sensação de vazio. Hoje mesmo encontrei, no percurso da volta, um homenzinho que me fez ficar apaixonada. Ele tinha por volta dos seus três anos, simpático, de um moreno bonito e, pasmem!!! muito mais arrumado que muito marmanjo por aí :P. Ele ficou boa parte do tempo olhando e sorrindo pra mim. Uma gracinha! Só isso já me fez voltar leve pra casa. São detalhes que dificilmente enxergaria se estivesse rodeada de pessoas.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Nota esclarecedora

Gostaria de deixar bem claro o intuito deste blog: liberdade poética.

Ao longo dos meses de abril e maio recebi algumas críticas seja por e-mail, whasapp ou mesmo pessoalmente que magoo as pessoas com algumas palavras. Quero novamente explicar que esses escritos misturam realidade e fantasia e quando eu utilizo nomes são criados ao aleatório.

Vamos ser sensatos, por favor!

Regalo

Eu deveria conter mais minhas emoções, mas um dia eu consigo! Tenho uma mania séria de gostar de comprar roupas e acessórios. Se pudesse teria infindáveis-olha que já tenho- roupas, sapatos, bijus...

Só a título de curiosidade, possuo mais de 50 batons ( 50 tons rsrs de rosa a roxo) em minha coleção- todos bem usados, nada encalhado (sou batonicida).

Há pouco, fui presenteada com uma linda, estupenda bolsa artesanal. O maravilhoso é que ela é única! Quem é a artesã das artesãs? Com todo orgulho posso dizer babando: minha mamis poderosa.

Segue abaixo a foto da belezura, mas nada se compara de vê-las pessoalmente ( plural proposital representando a artesã e a bolsa kkk). Vai chover de cópias, era uma vez a exclusividade... À noite vou sair e dar uma de madame por aí, afinal hoje é sexta! :D
Beijinhos no coração.

P.S: não sei por que raios essa foto não está carregando! O.o

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Luto

Por essa semana estava desopilando frente a televisão de casa quando me deparei com aquela escuridão. Não havia mais imagens, só restavam vozes. A televisão havia virado rádio. Senti-me como de luto, vestindo-me das cores daquele breu. Foram anos de cumplicidade, aliás, quando eu nasci ela já fazia parte da família.

Quando pequena, em meio a travessuras, derrubei a danada de uma altura considerável, pois ela estava sendo suportada por um pequeno armário. A bichinha apenas ficou com um quase imperceptível arranhão de sequela. Era dotada de uma ótima qualidade em imagem que pra mim não deixa a desejar por nenhuma led, lod ou lud...

Fabricada no tempo em que não havia essa febril obsolescência programada, ela nunva, até então, precisou de qualquer conserto. Sua marca, já inexistente, vai ficar pra sempre em minha memória. Era filha única da casa.

Ela ainda está por aqui e já estou sofrendo de saudade. O tubo imenso toma conta de boa parte da sala. Ela chamava atenção de quem chegava, principalmente quando se fazia a mudança dos dois únicos canais que ela transmitia, pois era feito por meio do giro de um ruidoso botão que estalava mais do que meus ossos reunidos kkk

Vou ter que praticar o desapego- tenho um problema sério com isso, seja para coisas ou pessoas- e comprar logo uma TV top de linha que espero durar até a próxima geração (sonha Alice!). Providenciarei o cortejo fúnebre para quando ela for retirada desta residência. Ela merecerá todas as pompas e venhas por ter compartilhado tantos momentos. Vai com Deus, amore. Vai desculpando o acidente!

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Coração peludo

Eu sou uma eterna apaixonada. As pessoas, muitas vezes, fazem a pergunta certa na esperança de uma resposta equivocada. O questionamento mais frequente é "Você está apaixonada?". Nunca alguém ouvirá um não como resposta, pois a vida se encarrega, mesmo com todas as cruzes, de me encantar. Vivo sempre com as famosas borboletas no estômago. Quando dado o meu sim surge a sequência "Como é o nome dele?". O legal é a surpresa quando respondo: não é ele, mais ela. "Como assim, você mudou de opção sexual?" Um leve sorriso brota e respondo: o nome do meu amor é VIDA, visto que ela me faz ter vontade de experimentar cada novo dia, de me encantar com pequenas coisas, de me surpreender. "Ahhhh, legal".

Há pessoas que passam pela vida sem vivê-la, pois estão com o coração peludo, espinhoso. O ódio é o general maior do cotidiano. Essas sempre só estão apaixonadas quando alguém físico demonstra afeto e há um feedback. Nunca se apaixonam quando estão na solidão. Esse coração peludo já se transformou, segundo a psicologia, em uma síndrome. Poderia propor a essa gente uma depilação definitiva kkk. O que acham? Esses pelos escondem as sujeiras interiores e só atrapalham o batimento saudável.

Procuro sempre fazer uma bela faxina no meu coração para que nele só exista espaço para bons fluidos, para que seja iluminado, pois os que estão por perto sentem e isso contagia. Não quero deixar pelos nele.

terça-feira, 26 de maio de 2015

A date

Um encontro amoroso é sempre um vendaval de emoções. Por mais que vocês já se conheçam a algum tempo, a ocasião gera calafrios.

Não posso me inserir no universo masculino, mas creio que a mulher é a que mais sofre. Como é difícil escolher a roupa certa, os acessórios, os sapatos, a make ideal, o perfume, as unhas, o penteado... São tantos detalhes! Queremos estar impecáveis, mais do que nunca.

Os homens são tão simples! Umas calças jeans, uma blusa casual- muitas vezes desbotada- um par de tênis surrado e um perfume sedutor, isso quando querem caprichar. Para eles está de bom tamanho.

As unhas femininas, na véspera e no dia, ficam ainda mais ruídas de tanto nervosismo. O tentar agradar o outro é uma arte.

É tão delicioso quando o homem elogia os esforços reparando na mulher. Muito gratificante! O ruim é quando o sujeito já vem com uma crítica "você não deveria usar isso ou aquilo"... Vontade de voar dali e nunca mais voltar a ver essa criatura.

Ao final, muitas vezes, cada um segue seu caminho e nem mais volta a vivenciar essa gama de sensações, mas outros dão super certo, partem para um namoro sério.

Podem vir encontros e mais encontros, mas meu coração vai para mais um deles com a mesma sensação do primeiro. É cruzar os dedos e pedir que venha o melhor, que vá para bem longe o ruim e que fique só na amizade o mediano. Boa sorte e espontaneidade são fundamentais.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

A pele do cu

Resolvi ler algumas coisinhas em francês, pois sem a prática o esquecimento é inevitável. Meu francês, por sinal, está completamente enferrujado, nem lembrava mais a simples pronúncia do número 600. Fiquei apavorada com isso, pois deu tanto trabalho aprender!

Em meio a leituras me lembrei de uma aula da faculdade em que os alunos, conduzidos pela professora, discutiam os sobre expressões típicas de cada língua. Falávamos sobre a expressão para designar algo de preço exorbitante. Sugerimos então a conhecida "custar os olhos da cara". Daí veio a variante hispânica, mais comedida, "un ojo de la cara", ou seja, não necessita do exagero de ficar sem olho. Mas o curioso mesmo foi a expressão francesa- a desbocada, como a Maria I de Portugal, a "louca"- que diz "ça coûte la peau du cul", traduzindo...custa a pele do cu. Os mais " puros " falam que tudo custou a pele do bumbum. Já pensou falar isso por aí? Cada país com suas peculiaridades.

Mostrar-se

Acordei com os olhos de fogo. Ardiam como brasas e se assemelhavam aos de zumbis. Nada de água para lacrimejar, estavam secos (esturricados), como o interior nordestino. As inúmeras e intermináveis lágrimas do dia anterior se encarregaram de ressecá-los. Chorei tanto que nada sobrou para hoje. Ontem foi um dia de variadas emoções, pois chorei de alegria, de tristeza, de saudade, de alívio, ou seja, fui bastante eclética nas emoções.

Antes me orgulhava de não chorar, achava sinônimo de fortaleza. Atualmente nem ligo mais, se me der vontade choro mesmo, independentemente de quem estiver por perto. As pessoas que estão próximas se preocupam ao verem as lágrimas rolarem , mas o choro é necessário. Muitas vezes, choramos de saudade de algo, isso é saudável. Não devemos ter vergonha de expressar os sentimentos, mas a sociedade insiste em maquiá-los. Não temos obrigação alguma de sorrir constantemente, nem de postar somente coisas boas, o que agrada aos olhos de quem vê, pois criou-se o estigma de que só o belo interessa. O triste incomoda, foge aos preceitos da "boa convivência".

Não estou fazendo apologia à tristeza, mas digo que ela também é um tempero necessário à vida. Também não se pode viver só de tristeza, mas há pessoas que a elege como a comissão de frente da procissão pessoal. É chato ter que aturar quem só reclama, quem só enxerga a parte faltosa do copo com água.

Vamos usar as lágrimas para viver, pois é cientificamente comprovado que chorar faz bem ao coração. Podemos esconder certas desilusões, mas aprisionar todas e jogar a chave fora é insensatez. Deixem fluir, pois elas escapam naturalmente.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Dia de bênçãos

Hoje acordei cheia de esperanças, o céu parece mais iluminado do que de costume, além de ser maio é dia 13, dia da primeira aparição de Nossa Senhora as três abençoadas crianças Lúcia, Francisco e Jacinta na Cova da Iria. Fico imaginando como eu reagiria se estivesse no lugar desses pequenos vendo essa mulher tão cheia de graça, tão iluminada. Fátima deve hoje celebrar uma grande festa. Espero, em breve, poder visitar essa cidade.

Fortaleza também está bastante movimentada, principalmente, as cercanias das avenidas 13 de Maio e Pontes Vieira. A Igreja de Fátima oferece uma gama de horários para que todos possam participar da linda celebração. Além dessa igreja, várias outras incluíram novos horários para atender a demanda de fieis.

Estou com uma lista de graças de que preciso com certa urgência. Minha Mãe do céu, intercede ao Pai por mim! Vou à missa rezar com fervor, de joelhos fletidos, em um sinal de quão pequena sou diante das graças que meus Pais podem jorrar sobre mim e sobre a humanidade. Também estão inclusos na lista umas pessoinhas que conviveram e que ainda convivem comigo. Umas delas precisam de muuuuuita oração para se converterem, largarem o sentido no mundo material e aproveitarem das maravilhosas graças divinas. Outras não saem um dia sequer dos meus pedidos.

Sou teimosa naquilo que quero. Bato incansavelmente na porta do Pai, ultimamente estou batendo tão forte que tenho medo de derrubar. Às vezes, confesso, que sou petulante e digo que eles estão dormindo ou que se esqueceram de mim, mas sei que eles não ficam chateados, pois sabem que falo isso num momento de maior angústia, afinal até Jesus disse "Pai, por que me abandonaste?" imagine eu então.

Vou lá entregar minha cartinha à Mãe como fiz quando o padre Marcelo Rossi veio à Fortaleza, mas a diferença é que hoje a Mãe verá meus pedidos, o que não tive certeza quanto ao destino da minha missiva ao sacerdote, pois entreguei em mãos de terceiros. Vou, como diz a música das seis horas, pedir "força e coragem para carregar a cruz".

domingo, 10 de maio de 2015

Mamis Poderosa

Hoje é um dia que só tenho que agradecer a Deus, pois Ele me concedeu o presente dos presentes: minha mãe. Pense numa mulher de fibra, nunca vi tanta fortaleza em uma só pessoa. É uma mulher guerreira e de uma só palavra. Não reclama da vida e pra dizer que está doente só se for problema grave, pois moleza está fora de cogitação. São anos de convivência, mas a cada dia me encanto mais por ela. É um incansável aprendizado diário, também não se cansa de aprender. É uma traça de biblioteca, sempre em busca de se atualizar. Tem um poder fantástico de argumentação que deixa o melhor advogado no chinelo. É uma sabedoria sem igual.

A mãe sempre tem a palavra certa para me fornecer, é a minha conselheira-mor. Quando ela diz pra eu não fazer uma coisa e eu desobedeço é decepção na certa, pois eu não consigo visualizar os horizontes que para ela são óbvios. Tenho minhas dúvidas se eu chegar a ser mãe se saberei aconselhar tão bem quanto ela.

Tenho certeza de que não sou uma boa filha, pois ainda não a presenteei com algumas coisas que ela mais tem esperado, mas peço sempre a Deus que me ilumine para que eu possa lutar e conseguir, visto que quero oferecer uma vida de rainha pra essa mulher de rosa e de aço que já sofreu tanto na vida.

Se não fosse por ela ao meu lado já teria feito inúmeras besteiras na vida, pois minha ingenuidade é gritante em muitos momentos. A vida também não seria tão colorida. É bom acordar de manhã e dar aquele pulo na cama da minha lora e enchê-la de beijos e beliscões, pois o nosso amor é selvagem. Os chingamentos carinhosos, os tapas de amor, os sonhos compartilhados, tudo não tem preço.

Quem disse que a nossa vida é um mar de flores? A gente tem muito "arranca rabo".  Eu, às vezes, explodo e nós brigamos, ficamos sem nos falarmos por algumas horas, mas o amor impera. Pedimos desculpas, nos beijamos e voltamos à paz da convivência. É impossível o dia a dia com uma pessoa sem que haja conflitos, mas quando se ama tudo é rapidamente resolvido., não há espaço para mágoas.

Admiro o olhar clínico que ela tem. Às vezes, só pela foto, ela já me fornece a personalidade da pessoa. Uma cara para namorar comigo tem que primeiro cortejá-la. Não tem a mínima possibilidade de um relacionamento dar certo se o genro não gostar da sogra e vice versa, pois somos a casa e o botão.

Espero, sinceramente, que no próximo Dia das Mães eu possa já ter dado o presente que ela tanto sonha. Que Deus dê muita paz, saúde e felicidade a essa pessoa de coração tão lindo. Além do interior maravilhoso ela é uma gata, é detentora de uma beleza exterior sem igual. Quando ela se produz deixa muito coroa suspirando. Essa minha mamis é mesmo poderosa. Amo por demais essa criatura.

sábado, 9 de maio de 2015

Uma longa jornada

Hoje, como um bom fim de semana que se preze, foi dia de frequentar o cinema. Desta vez a pedida foi um filme romântico. Nem esperava assistir a tal gênero e nem sabia da existência dele, escolhi porque o título e o cartaz me agradaram. O filme é homônimo ao título da postagem.

Fui surpreendida com duas horas de pura emoção pelo cruzamento de duas histórias de amor e suas dificuldades. De cara me encantei com o personagem principal, um cowboy másculo, boa pinta e com seus princípios.

Ao primeiro encontro- eventual- dele e de Sofia já me encantei, pois ela se oferece para pagar a bebida, mas ele diz que de onde ele veio o costume de pagar a conta cabia ao homem. Ainda existem cavalheiros! Tantos homens precisariam ver e seguir isso! Fui ao céu e voltei com todas as demais atitudes desse personagem.

A longa jornada que enfrentamos na vida às vezes nos fazem desistir de quem amamos, dos nossos ideais. Esse filme é uma lição de ânimo. Obrigada Deus pela oportunidade de poder frequentar essa sétima arte tão deliciosa.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Memories

Nossa, estou bestificada de como ando ultra sensível neste mês mariano! Entrei no shopping Del Paseo com lágrima nos olhos, um aperto no peito e a mente eivada de recordações. A primeira "coisa" foi ver a mesma configuração de mesas e cadeiras daquele dia- que quase não vingava- no restaurante Sal e Brasa. Ainda hoje me pesa a consciência lembrar quantas e quantas fatias de pizzas eu devorei. Nesse dia ninguém ganhava de mim, pois minha fome parecia de dias a fio de jejum.

Um fato curioso foi a tal da pergunta ao garçom se pepperoni era de porco. Ele simplesmente respondeu que pepperoni era pepperoni kkkk caí na gargalhada, claro. Ainda sinto nos lábios o sabor do cargo chefe do rodízio: a pizza de chocolate com uma generosa bola de sorvete de creme. Foi um dinheiro muito bem investido. Faria tudo de novo e de novoooo.

Penso que o garçom quase nos convidou, faltou pouco, para nos retirarmos, pois pense numa dupla comedora. Diretamente da seca para as finesses da aldeota. Nessa noite não sei como consegui dormir de tão empachada. Acho que fiquei diabética por um dia, pois a mais repetida foi a massa doce. Culpa de ela ser irresistível.

Recordei do elevador- cheio de bossa- representando um país em cada andar, com especial destaque para Santiago de Compostela. Antes, reparei que mesmo com meu salto gigantesco ainda ficava mais baixa que o acompanhante. Isso é um charme, lógico. Isso parece muito com a minha avó que só falava em um homem alto, um que atingisse as prateleiras mais altas sem dificuldade rsrs. Acordei-me até da blusa verde de mangas compridas que com tanta dificuldade escolhi apesar de homem não reparar muito nos detalhes.

O que minha mente escapou era se naquele dia ainda estava namorando o rapaz que foi morar/estudar pras bandas do sul. O que tenho certeza era de que, apesar de gostar dele, não estava satisfeita com o namoro à distância e precisava desopilar. Só sei que alugava os ouvidos de quem estava por perto com minhas lamúrias. Como fui chata! Outra lembrança foi de outra volta ao Del Paseo para o cine, no qual fui conferir um filme que me fez soluçar de tanto chorar e borrar toda a make: “A culpa é das estrelas”.

Hoje revivi todos esses momentos, mas meu sentimento não foi de tristeza e sim de felicidade. Afinal, recordar é viver. Minha vida é tão densa de memórias que, vez por outra, gosto de pensar, até mesmo, de falar alto com Deus, pois Ele foi o único que viveu comigo todos os momentos.


É impressionante como lugares, palavras e coisas são facilmente associados a pessoas. Eu, pelo menos, sou muito de fazer essa lincagem. Não me esqueço dos pequenos acontecimentos com facilidade. Minha mente parece, às vezes, um disco furado. Passei também pelo tão falado Café Pagliuca, bateu uma curiosidade de entrar, mas bravamente resisti. Ele ficou só no boca a boca das informações de terceiros. Fiquei com a recordação do tango argentino que esperava reviver numa noite dessas. Vou voltando para casa deixando um pouco da minha história e das minhas memórias em mais um recanto dessa Fortaleza.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Piafando ou pifando?

Estava me lembrando de como as palavras têm poder. Sempre que eu digo algo- desejando de verdade- acontece. Uma delas- já que se aproxima meu mês favorito, o mês do meu níver, é claro- foi a tão esperada ida ao famoso restaurante francês "Piaf" (eles deveriam me pagar comissão por fazer tanta propaganda). Há tempos, coloquei na cabeça que um homem que gostasse de mim me levaria para um jantar romântico como "prova de amor". Isso surgiu das propagandas ouvidas nas magrugadas em uma rádio de músicas românticas de minha preferência. Àquela voz encantadora e sensual anunciando como um jantar a dois no Piaf seria maravilhoso me fez criar toda uma história de sedução envolvendo esse restaurante.

Muitas pessoas me criticavam dizendo que esse meu desejo não iria se realizar, outras me julgavam interesseira, mas, na verdade, era uma experiência que eu gostaria de ter. Todo mundo sonha em conquistar algo, em conhecer um lugar diferente com o amado e a minha vontade era de comer no Piaf.

Lembro como se fosse hoje, com todos os detalhes. Era dia 14 de junho, o sábado seguinte ao dia dos namorados quando fui surpreendida com a maravilhosa surpresa da ida ao tão esperado e comentado restaurante francês. Quase não acreditei, fui princesa por algumas horas, sem que o encanto se acabasse à meia-noite. O lugar, realmente era especial e o tratamento VIP mesmo. O engraçado foi, ao recebermos o cardápio,, tentar adivinhar em que "consistia" cada prato, pois os nomes eram estrangeiros e cheios de guarnições "invocadas", como a batata ao murro kkk que, por sinal, saiu do prato literalmente para o meu queixo num momento de pura empolgação de despedida de um dia tão tão mais tão especial aiaiaiaia

Observávamos os demais clientes, o povo chique nato, para não pagar maiores micos, mas eram tantos detalhes! O guardanapo grande todo ornamentado que duvidamos se seria mais sensato colocar sobre as pernas ou deixá-lo ao lado da mesa, sem contar a louca "sugestão" de colocá-lo como um babador (essa foi péssima rsrsr); a faca exótica que não sabíamos se era para cortar ou somente para "juntar" a comida...

Comemos dois pratos, pois pobre gosta mesmo é de se "amostrar" kkk. O primeiro foi um peixe delicioso acompanhado de brócolis, por sinal, o melhor que já comi ever and ever e olha que não gosto de verdura, mas tudo era tão caro que resolvi provar para não desperdiçar nada. O segundo, foi uma picanha com batatas ao murro e um molho sublime de arrancar suspiros. Tivemos até a cara de pau de perguntar ao garçom os ingredientes utilizados  e como fazia , pois era simplesmente divino. Sem contar com a garoazinha que ainda romantizou mais a noite.

Fomos embora de lá fisicamente, mas esses momentos para sempre virão comigo. Tive pena na hora de pagar a conta, pois o prejuízo que deixei levou a parte a falência! No dia em que ganhar uma boa grana é certeza de que volto para lá. A comida e o atendimento são impecáveis. Agora já estou pensando nos próximos restaurantes desejados: Lô e Boi Negro (só aceito o do Meireles rsrrs). Meu espírito sonhador nunca se cansa de inovar!!!

domingo, 3 de maio de 2015

Quem bebe repete

Sábado à tarde resolvi fazer uma visita a uma amiga das antigas. A mãe dela, super gente fina, foi logo me convidando para um cafezinho. Como sou "boa boca" comi com gosto. Dona Ana sabe cozinhar muito bem, por sinal. Após a troca de boas conversas tive que ir, pois a televisão centenária de casa resolveu " pifar", também a póbi é do tempo que minha avó era solteira. Só pegava dois canais e a mudança entre eles se dava por um barulhento botão de giro que assustava a qualquer vivente. A mamis quase chora quando ela parou, pois já são décadas de fiel companhia.

Saí em direção ao North Shopping, o tradicional. Para a minha surpresa, todas as lojas não tinham a televisão que procurava. Resolvi dar uma volta para ver o que havia de interessante para merendar. Voltas e voltas e só me deparei com as mesmas guloseimas dos demais centros comerciais. Eu estava com fome do diferente. Queria um salgado bonito, quentinho e em conta. Tudo alí estava muito caro e frio. Lembrei-me do riozinho das antigas que vende deliciosos salgados nas cercanias. Há anos sou cliente fiel e sempre indico. Seu Araújo e sua simpatia rotineira me conquistaram.

Esperei, no deserto da Humberto Monte, pelo ônibus. Estava só na parada na boca da noite do sábado. Graças a Deus logo depois chegou uma moça, também um pouco apavorada com o abandono da avenida. Olhávamos de um lado para o outro na ânsia de ver o transporte esperado quando um homem atravessa a pista e vem em nossa direção. Nós, assustadas, claro, fomos para a lateral da parada, fora do alcance dos olhares do desconhecido. Carros e carros passavam e olhavam para nós. Depois de um tempo a " ficha caiu "  e demos gargalhadas, pois estávamos sozinhas em frente a um motel. Como pegou mal! Os motoristas que passaram deviam ter pensado que éramos garotas de programa. Comentam os como era triste ser pobre kkkkk e ter que se submeter  a uma situação dessas.

Estava nessa parada, pois estava desejando saborear o canudinho de vatapá do seu Araújo, mas depois da vergonha da espera de frente ao motel resolvi mesmo voltar pra casa. Volteu desconsolada sem meu salgado. Para aliviar a dor parei na bodega do seu Zé para comprar o mitológico e quase em extinção refri grapette. Ahhhh pelo menos isso de bom!!! Dei logo uma golada de gosto nessa maravilha líquida. Duvido encontrar uma riqueza dessas num shopping! Gosto mesmo é do seu Zé que não deixa faltar as coisas boas da vida.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Você

Amar uma pessoa é algo tão sublime que não dá para mensurar. Nessa minha vida amorosa já namorei pra valer uns pares de vezes, mas somente por um senti o que é o verdadeiro significado de amar. Cada encontro era tão esperado, era angustiante o dia em que não nos víamos, marcava no calendário o próximo feriado com o marca texto mais escandaloso. Como nós nos divertimos! Como compartilhamos besteiras e coisas de casal apaixonado! Tínhamos traçado um projeto de vida de ficarmos juntos para sempre, com direito a concursos, viagens, filhos e tudo. Eu estava cega mesmo de amor que não ouvia nenhum conselho, ultrapassei algumas regras, lutei por nós.

Eu o quis de forma intensa e verdadeira, um sentimento puro. De todos os exs sempre tinha algo para desgostar, mas com você foi diferente. Qualquer programação ao seu lado era interessante, mas você, pelo destino, saiu bruscamente da minha vida. Foi como se tivessem arrancado parte do meu coração, foi um luto muito pesado. Por que a vida é tão ingrata? Por que não nos deixa com a pessoa que mais amamos? Ou melhor, como os sábios nos ensinam, para quê? Eu tenho a impressão de que eu amei você antes mesmo de você me amar. No primeiro encontro já me encantei, apesar de eu ter ficado um tanto na minha, mas guardei- comigo e ninguém mais- esse sentimento, até que tudo fluísse entre nós.

Nunca imaginei que essa perda fosse tão difícil de superar! Já namorei outros caras, de forma efêmera, mas tudo me faz lembrar de você. Faço comparações mentais "fulano não era assim, não fazia assim, não me traria para esse local..." e acho que, no íntimo, os outros sentem logo a rejeição e o ciúme do outro que não mais existe fisicamente ao meu lado.

Nem no beijar com outras bocas sinto prazer. Será que isso é uma espécie de bloqueio? Teve até um que namorei que não sentia absolutamente nada ao beijar, parecia que meus lábios estavam tocando o vácuo. É uma sensação terrível. Será que isso é por falta de química ou ainda a forte impressão que você deixou em meus lábios que ainda ninguém superou ou mesmo se igualou? Tentei levar à frente o relacionamento na esperança daquela situação se reverter, mas era torturante para mim continuar. Coloquei outro ponto final. Isso aconteceu porque só beijei quando a pessoa me pediu em namoro, pensei que a sensação estranha fosse devido ao nervosismo, mas se repetia a cada nova demonstração de afeto e me deu vergonha de terminar na mesma hora.

Antes do destino nos separar, a vida nos proporcionou deliciosos meses de convivência. Eu aprendi tanto! Eu, verdadeiramente, como nunca, me doei nessa relação. Me entreguei tanto que descuidava de mim para zelar por você, pois achava que você precisava de cuidados especiais, você era forte e frágil ao mesmo tempo, era meu bebê lindo e amado, por isso, estava sempre em alerta. O engraçado era que entre nós nunca faltava assunto. Sempre ao telefone ou pela net tínhamos muito o que conversar e partilhar. Com os outros não, fica sempre aquele silêncio sepulcral, dois mudos, cada um no seu lado da linha. Até o uso exacerbado de emoticons eu analisava como reflexo da falta do que falar, da sintonia do casal.

Entre nós não existia ciúme, pois um confiava no outro. Éramos grudados mantendo certa distância, se é que dá para entender. Você sempre adivinhava meus pensamentos, satisfazia meus muitos caprichos, sabia sempre pedir um perdão, ou melhor, inúmeros rsrs pelos deslizes cometidos.

Eu peço a Deus para que eu possa amar novamente para poder reativar esse sentimento tão nobre em meu peito. Quero encontrar uma pessoa que me faça tão feliz como você me fez. Você, que está agora mais perto do Pai, intercede por mim, pede pela minha felicidade! Pede para Ele colocar um homem de Deus em minha vida para eu religar o amor que está trancafiado dentro de mim, pois esse sentimento ficará inacessível até o grande amor aparecer. Não deixa ele morrer aprisionado, por favor!

Da sua eterna amada.


quinta-feira, 9 de abril de 2015

Vou de bike, cê sabe

Hoje o dia foi hilário. Saí, como de costume, para as minhas vendas de pães, roscas de queijo e brownies e, no fim das vendas, deveria pegar, como de costume,  o ônibus para voltar para casa mas hoje bastante fisgada pela estação de bicicletas. Aquelas fileiras verdinhas me tentaram, fiquei namorando mesmo. Resultado? Não resisti! Abandonei a ideia de voltar de G.O.L (garantia de ônibus lotado) e coloquei meu bilhete único para liberar a bike, visto que já tinha feito o cadastro prévio pelo site. Fiquei mesmo que criança com o doce nas mãos. Foi liberada a bike de número seis. Soltei-a com o desespero da ânsia de sair pedalando por aí afora.

Após tê-la em minha posse me deu um frio na barriga. Será que eu ainda me lembrava de como era andar? Fui logo me arriscar pelo centro da cidade! Prontinho, tinha mais jeito não. Era ser corajosa e ir em frente, mas de olho no retrovisor. Senti falta da buzina, mas também estou exigente demais rsrs. Fui pedalando nas ruas mais movimentadas e num horário de muito movimento, mas como gosto de aventura, foi uma ótima pedida. O coração estava super acelerado, parece que estava indo ao primeiro encontro, mas deu tudo certo. Pulei bastante, pois os buracos de Fortaleza estão que estão e como andava em alta velocidade quase me senti arremessada ao chão. Senti a necessidade mais do que urgente de adquirir um capacete.

É legal a visão feminina pelas ruas de Fortaleza. Como nós sofremos por aí! Parece que todos param para nos dar pitacos. Um dizia "cuidado, princesinha", outro "amor, vai devagar", dentre muitas outras conversas sem resposta "gatinha, ai eu nessa cestinha!", "ô mulher para andar rápido, vai com calma que você chega lá", "olha a garotinha unimed passando", "a bichinha num é corajosa!"... Mulher no comando ainda é alvo de muito preconceito!

A blusa branca já estava quase transparente de tanto suar, pois esse exercício perde umas boas calorias e ainda economiza no dinheiro que era para ser utilizado no ônibus. Foi uns 40 minutos de aventura. Vinha com a convicção de deixar a bike no Benfica, mas, para minha decepção, todas as vagas estavam desocupadas. Eita povo benficiano sedentário, aff. Fiquei desapontada, depois da longa caminhada aventureira, já chegando ao destino final! A única estação que me veio em mente foi a da Praça da Bandeira (depois uma amiga me revelou- pra minha raiva- que tinha uma na Gentilândia). Deixei em frente à faculdade de Direito voltei andando e para completar começou a chover. Eu passo por cada uma! Próximo passo? Fazer o percurso Benfica- Beira-Mar. Mas dessa vez vou tentar ir acompanhada kkk


terça-feira, 7 de abril de 2015

O baile da vida

No fim de semana fui assistir pela enésima vez o filme Cinderela. Acho que já assisti a todas versões disponíveis. Durante os minutos que me prendem à telona volto a ser criança. Penso que tenho uns seis anos- uma das melhores idades, pois já compreendia as coisas ao meu redor ao mesmo tempo que não visualizava os problemas dos adultos. Nessa época, acreditada verdadeiramente no príncipe encantado. Tão bom!

A história da procura pela dona do sapatinho de cristal ainda hoje me comove. O tempo me fez trocar o desejo do príncipe encantado pelo homem de Deus. Sei que este virá com defeitos, como qualquer outro mortal, mas que as qualidades serão mais significativas. Espero no Senhor um homem que me ame e me admire do jeito que sou, sem críticas bestas e sem julgamentos precipitados. Quero aquele amor verdadeiro que durará até que Deus, por morte, nos separe. Desejo uma família que tenha por base a rocha e não a areia.

Sonho em completar as bodas de diamante com a lucidez de hoje. Andar de mãos dadas pela praia mesmo quando os passos já vierem com a dificuldade inerente dos anos. Acordar e dormir diariamente com um "eu te amo" e "faria tudo novamente". Fazer reuniões aos domingos com a família, num banquete em que o amor impera.

Sei que quando estou me relacionando com uma pessoa que verdadeiramente quero bem me doo por inteiro, não meço esforços para fazê-la feliz. Passo a me preocupar tanto com ela que, muitas vezes, esqueço até de mim. Espero que o homem de Deus escolhido para mim também seja um doador, pois, assim, nosso banco de coleta será eivado de muito companheirismo, amor e respeito.

Fico chateada quando algumas colegas idealizam o homem como lindo, olhos claros, alto...Eu nem ligo para beleza, não é o fundamental. Sempre digo- até minha mãe se assusta- que o homem reservado para mim pode até ser um ogro, contanto que me faça a mulher mais feliz. O que ainda cobro é um senso no vestir, pois eu sempre ando impecável. Andar desleixado seria como me dizer "não estou nem aí para você". As sandálias de borracha (ploc plocs), verdadeiramente, me tiram do sério!

Falando de beleza, lembrei-me de outro filme a que recentemente assisti "Os dois lados do espelho". O protagonista- um professor de matemática- buscava uma mulher que fosse sua companheira- beleza para ele não importava. Identifiquei-me muito com ele nesse aspecto- em todos não! (assistam o filme para saber kkkk). Ele se deu super bem com uma professora de literatura- os dois não se desgrudavam. Ela o ajudou muito no crescimento como pessoa, por exemplo, ela o ensinou a dar aulas de uma maneira que motivasse os alunos, dando exemplos cotidianos para estimular a participação, envolvendo-os, visto que as aulas dele eram monótonas.

É assim que vejo o amor. O outro descobre coisas boas que a gente leva adormecida. O amor é doação, partilha, não basta um só querer. É o sentimento mais nobre que eu conheço. Nunca vou deixar de crer no poder do amor na vida de um ser humano.

domingo, 5 de abril de 2015

Ela sabe das coisas

Deus é a pessoa que tenho mais respeito em minha vida. Tento obedecê-lo e respeitá-lo sempre- na medida que meus pecados permitem. Abaixo Dele há uma pessoa super especial que tem poder sobre mim: minha mamis poderosa. Nossa ligação é além-mar, não somos só mãe e filha, somos melhores amigas, confidentes, parceiras em atividades e gostos.

Às vezes ela é dura comigo, me repreende nas coisas que faço e eu, no momento, fico com raiva, mas o tempo me mostra que ela sempre está certa e que eu não devo questionar. A minha falta de experiência somada a uma boa dose de ingenuidade não me deixam ver algo que a sagacidade dos anos e o dom de mãe conseguem prever.

Com alguns bons anos de convivência a gente aprende muita coisa. Antes eu discutia abertamente os pontos com os quais não concordava. Ficávamos uns dias até sem se falar. Hoje já não tenho o mesmo "gás". Aprendi a aceitar o que a voz da experiência anuncia. Simplesmente me calo, reflito e depois peço desculpa pela incompreensão. Sempre repito: "se a senhora quiser brigar é sozinha, pois não vou discutir com a senhora".

Ela me ensinou todos os bons valores que carrego: generosidade, humildade, paciência, respeito, dentre outros. Por exemplo, me ensinou que meu namoro deve ser cristão. Não um cristianismo fajuto de ir somente a missa e manter relação íntima depois do casamento, mas um namoro comprometido, sério, em que o respeito e paciência são palavras-chaves. O futuro genro deve tratá-la com amor de filho que preza pela mãe, respeitando de coração os horários e as regras da casa sem a petulância do afrontamento. Embora eu possa até questionar com ela o zelo excessivo que tem para comigo, mas eu respeito, sei que ela tem os devidos motivos, que só pensa no melhor para mim.

Meus relacionamentos amorosos, até agora, vêm com uma turbulência, ondas tsunâmicas agregadas. Os caras dizem que se apaixonam violentamente, até falam em amor e em casamento, mas deixam longe o respeito. Eles não têm a noção de o que é o amor verdadeiro. Beijos e "agarros", palavras e presentes não demonstram o afeto, mas a compreensão, o querer ver o bem do outro acima do próprio bem, o carinho e a paciência. Isso é o verdadeiro amor.

Peço, diariamente, que Deus prepare um verdadeiro homem de Deus para mim ou, do contrário, preferirei viver sozinha, pois não suportaria um "amor" egoísta. Ele deve ser um bom filho, pai, genro e marido. Será que é pedir muito?

Não sei, sinceramente, o que os homens se iludem comigo porque eu sou bastante verdadeira. Falo de como será o namoro, da minha conexão forte com minha mãe, das regras e princípios, dos problemas que já enfrentei e enfrento. Não escondo uma vírgula, mas penso que eles se iludem "Ela vai mudar". Ninguém muda ninguém. O que pode haver é uma melhora, mas que já vinha no íntimo da pessoa, só faltava um empurrão.

Que minhas orações cheguem ao céu.E que o mundo com suas críticas não abalem meus princípios. Acredito na generosidade do Pai para com seus filhos pecadores.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

ORFANDADE

Sabe aquela sensação de ter abortado sem nunca ter ficado grávida? É a que tenho agora! Nossa amizade foi como uma gestação na qual a cada dia me afeiçoava mais a ti. No lugar de acariciar o ventre e cantar as velhas canções de ninar eu te escutava e procurava dar os melhores conselhos, mesmos aqueles que nem mesmo eu os seguia. Cuidava para que nunca sentísseis sozinho ou melancólico. Mesmo quando estava cheia de problemas a resolver tomava um tempo pra ti, como se aquilo fosse algo sagrado. Sentia-me aliviada com isso.

Os meses foram passando e a criança ia tomando forma, cada dia mais me apegava a ela. Os chutes, as dores, tudo era uma alegria a ser divulgada aos quatro ventos. Já perto de completar oito meses, contrações fortes me levaram a crer que era a hora do parto. Pedi, antes, ao motorista- um estranho que passava de carro- que me levasse à Igreja para que eu fizesse uma oração para que tudo ocorresse bem. Em meio a orações ‘desgovernadas’ tu vieste ao mundo com aquela carinha albina gordinha e chorona de menino mimado. Aos primeiros contatos, o motorista te tira dos meus braços ensanguentados e parte para não sei onde.

Fiquei ali por alguns momentos não acreditando que tivesse sido abandonada na porta da igreja, sem meu filho amado. Foi uma desilusão incalculável que, até hoje, depois de sete meses- quase o tempo de uma nova gestação- é difícil de assumir.

Peço muito e incansavelmente a Deus Misericordioso, mesmo sabendo que provavelmente só te verei novamente no CÉU que Ele te proteja por onde fores tendo a certeza de que tua mãe rezará dia e noite pela tua felicidade com o amor Ágape.

Mesmo sem saber se tu irás estudar, trabalhar, lutar pelos teus ideais peço a Ele força, paz e saúde em tua vida. Nossa amizade mãe-filho nunca cessará, mesmo que a distância seja incalculável.

Peço a Nossa Senhora das Graças que te faça um homem de fé que tu não sejas levado aos caminhos dos vícios- mesmo que todos os teus companheiros venham a te criticar- mas aos caminhos da oração. Saibas que tempestades com raios e trovões virão, mas que depois tudo passa e só a graça divina permanecerá. Não te esqueças, filho amado, de rezar por tua mãe, esta pobre pecadora! Peço perdão por ter te dado a vida sem poder cuidar de ti e acompanhar teus prodígios.

Criatura, tu tens o poder da doutrina! Segues os passos de Deus e tudo será menos doloroso.
Fique com Ele, e que Ele te abençoe e te guarde, sempre. Amém.


domingo, 11 de janeiro de 2015

GERAÇÃO GIGOLÔ

Sei que vou tocar em um tema espinhoso, mas de vez em quando temos que ser ousadas! Sempre digo que, em muitos aspectos, sou uma mulher à moda antiga. Chamem-me de “careta”, mas isso não me ofenderá.

Meu universo é o do cavalheirismo em que o homem é o provedor mor da casa, respeita a amada e que a conquista com uma verdadeira arte, um cortejo com direito a poesias e lágrimas. Como uma propaganda conhecida do rádio “seja um lorde na hora da conquista”- a diferença é que não restrinjo só a esse momento, mas amplio para a vida de convivência.

Fim do século XIX houve a revolução feminista, compreendo que foi necessária e que foi vantajosa em vários aspectos, mas, a partir dali, os homens se acomodariam demais, tratando as mulheres como meros “parceiros” e não como uma respeitável dama. Lógico que também devo ressaltar que nem toda mulher gosta de ser tratada com glamour, pois existem aquelas que adoram serem mal tratadas pelo parceiro, mas questão de gosto não se discute!

Estou me pronunciando por conta em risco sobre mulheres como eu, que acreditam que existe uma ínfima porcentagem de homens como antigamente, que corteja a amada com respeito e não traz consigo a modernidade de “rachar” as contas ou de um ordinário revezamento. Não se trata de interesse, mas de gentileza. Não penso que a mulher deva ficar em casa, sem trabalhar, sob as ordens do marido; mas que lute para ganhar a independência financeira para comprar os “supérfluos” e pagar suas contas básicas, mas daí a pagar com “igualdade” não!

Sou do tipo que deixo claro meu pensamento logo no primeiro encontro. Isso pode afastar “uma boa pessoa”, mas se o rapaz quiser seguir em frente não pode dizer que foi enganado! O que muitos fazem? Pensam que eu vou mudar com o decorrer do relacionamento, ledo engano! O desgaste é pior que tudo. Tenham em mente que ninguém muda ninguém, se engana quem pensa o contrário! Se todos fossem verdadeiros como eu como seria tudo diferente!

O que acho pior? Que muitas mulheres vão achando justo pagar metade um dia, depois vão pagando o valor integral e, por último, já sustentam os “marmanjos” com  uma naturalidade ímpar e com uma pena dos pobres coitados. E eles até comentam com os amigos que não há necessidade de trabalhar, pois a “besta” faz isso por eles, que eles estão cansados e querem mais é descansar... Se for para dividir prefiro morar com um amigo e não com um homem!

O feminismo, por exemplo, impulsionou a maior liberdade feminina, concedendo, por exemplo, o direito do divórcio, algo inadmissível até então, mas não quer dizer que a mulher passou a ser um “homem de saia”... Nem vou adentrar tanto no assunto senão fico a escrever infinitamente, mas meu ponto de vista é certo: numa saída, seja pela enésima vez, entre um casal, é o homem quem paga!

Um dia desses, com meus milhares empreendimentos, um velho conhecido apareceu e ficou me “rondando”. Pensei “essa alma quer reza”! Ficou conversando comigo por um tempo e depois perguntou para onde eu iria, pois ele queria uma carona. Cara de pau!!! Usou o diálogo como um pretexto para ir de carro- pensando ele que eu tivesse um! O infeliz voltou com o “rabo entre as pernas” quando soube que faria o trajeto de ônibus. É isso que eu digo, geração gigolô de cafetões travestidos de boa gente.

Quero alguém que some e não que divida ou que diminua! Dividir pra mim só emoções- nada de financeiro envolvido. A liberdade de expressão serve para ratificar as diversas formas de expor os pensamentos.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

PERDOAR NÃO É REATAR LAÇOS!

O perdão é uma das mais nobres atitudes do ser humano, pois é tão difícil realmente dizer isso a uma pessoa (ou mesmo direto para Deus) que lhe causou algum tipo de dor ou que lhe feriu profundamente. Uma frase que aprendi hoje me emocionou "Quem não sabe perdoar destrói a ponte sobre a qual tem que passar."

Será que perdoar é "deletar" todo o acontecido da memória? Lógico que não! A ferida pode cicatrizar, mas a marca sempre estará ali. Isso não quer dizer que a pessoa viva de passado, mas é a realidade. É isso que acontece quando concedemos o perdão. Você se lembrará do fato, mas não nutrirá um sentimento ruim ao "causador".

Perdoar não significa voltar a ser amigos, como nos velhos tempos! Muitas pessoas pensam que por terem adquirido o perdão vão voltar do zero, vão ter a chance de iniciar o processo. O outro tem que entender que o livro já foi escrito e não há como mudar. Aquele velho ditado que diz que não se deve chorar pelo leite derramado faz todo sentido.

Sabe qual a melhor coisa que você faz para quem de alguma forma o magoou? Reze! Reze muito para Deus guiar essa pessoa e dar luzes para que ela não mais machuque o sentimento de outros seres humanos, pois o que eu não quero para mim não devo desejar para o próximo, ainda que ele seja meu inimigo. No perdão está subentendido a empatia, ou seja, o colocar-se no lugar do próximo fazendo o bem sem olhar a quem.


quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

2014 FOI PASSADO!!!! AMÉM!

A chegada de 2015 nunca foi tão esperada, cronometrada e festejada. Os desconhecidos devem ter me associado a uma maluca, mas não tem importância, pois o válido mesmo é que gritei e pulei a vinda deste esperado ano com a intensidade de um show de rock pesado.

Tenho que admitir que 2014 foi um dos piores anos da minha curta vida até então, se não foi o pior! Parece que tudo o que eu fazia dava errado. Foi o ano que eu mais fiquei sem Deus em minha vida- quase virei uma incrédula total. Tentei seguir a “moda” dos descompromissados com o lado espiritual. Quase, mas quase não é chegar lá, consegui realizar o sonho da minha vida.

Vários relacionamentos sofridos passaram por esses eternos dias. Rompimentos que doeram até o mais íntimo do ser me foram propostos. Doenças terríveis colonizaram meu corpo. Minha alma estava cada dia mais angustiada, sentia-me um vegetal. Fui uma “meio que” foragida de meu recanto, perdi oportunidades inacreditáveis, vivi em conflito com minha essência.

2014 até os últimos segundos lançou seu spray de desassossegos. A manicure estourou um vidro de esmalte em mim, o cabeleireiro errou no penteado, quase perco o ônibus da viagem, pois o táxi não apareceu no tempo previsto, a correria para o show da virada me fez percorrer caminhos em que uma fila indiana de baratas saia dos recantos inesperados, tive que correr e correr com o coração na boca para não perder a amada virada...

Minha perna travou sem explicação (nem os melhores especialistas sabiam diagnosticar) e fiquei meses quase que sem andar, problemas familiares dos mais diversos, abandono total dos estudos...enfim, aconteceu de tudo.

Mas dentre toda essa coletânea de tragédias devo admitir que ganhei uma extensa bagagem de experiência de vida. Também voltei a amar e colocar Deus como o ser mais importante em minha vida. Voltei a Ele pela dor de não mais aguentar carregar sozinha o peso de minha cruz. Admiti que sou uma pecadora e que devo me preocupar mais em fazer o bem aos que necessitam do que em centrar em meus próprios problemas, como se eles fossem os mais importantes e sofríveis.


Levo para este ano o compromisso de ser feliz e vou esperar por essa “tal felicidade” batendo incansavelmente na porta, até que ela me atenda e me deixe entrar. Prometo não mais desistir. Espero também alargar essa porta para que o máximo de pessoas entrem o mais rápido possível e venham experimentar das maravilhas de ser feliz verdadeiramente e não só aparentemente.