A chegada de
2015 nunca foi tão esperada, cronometrada e festejada. Os desconhecidos devem
ter me associado a uma maluca, mas não tem importância, pois o válido mesmo é
que gritei e pulei a vinda deste esperado ano com a intensidade de um show de
rock pesado.
Tenho que
admitir que 2014 foi um dos piores anos da minha curta vida até então, se não
foi o pior! Parece que tudo o que eu fazia dava errado. Foi o ano que eu mais
fiquei sem Deus em minha vida- quase virei uma incrédula total. Tentei seguir a
“moda” dos descompromissados com o lado espiritual. Quase, mas quase não é
chegar lá, consegui realizar o sonho da minha vida.
Vários
relacionamentos sofridos passaram por esses eternos dias. Rompimentos que
doeram até o mais íntimo do ser me foram propostos. Doenças terríveis colonizaram
meu corpo. Minha alma estava cada dia mais angustiada, sentia-me um vegetal. Fui
uma “meio que” foragida de meu recanto, perdi oportunidades inacreditáveis,
vivi em conflito com minha essência.
2014 até os
últimos segundos lançou seu spray de desassossegos. A manicure estourou um
vidro de esmalte em mim, o cabeleireiro errou no penteado, quase perco o ônibus
da viagem, pois o táxi não apareceu no tempo previsto, a correria para o show
da virada me fez percorrer caminhos em que uma fila indiana de baratas saia dos
recantos inesperados, tive que correr e correr com o coração na boca para não
perder a amada virada...
Minha perna
travou sem explicação (nem os melhores especialistas sabiam diagnosticar) e
fiquei meses quase que sem andar, problemas familiares dos mais diversos,
abandono total dos estudos...enfim, aconteceu de tudo.
Mas dentre toda
essa coletânea de tragédias devo admitir que ganhei uma extensa bagagem de
experiência de vida. Também voltei a amar e colocar Deus como o ser mais
importante em minha vida. Voltei a Ele pela dor de não mais aguentar carregar
sozinha o peso de minha cruz. Admiti que sou uma pecadora e que devo me
preocupar mais em fazer o bem aos que necessitam do que em centrar em meus
próprios problemas, como se eles fossem os mais importantes e sofríveis.
Levo para este
ano o compromisso de ser feliz e vou esperar por essa “tal felicidade” batendo
incansavelmente na porta, até que ela me atenda e me deixe entrar. Prometo não
mais desistir. Espero também alargar essa porta para que o máximo de pessoas
entrem o mais rápido possível e venham experimentar das maravilhas de ser feliz
verdadeiramente e não só aparentemente.
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